MARINHA E FORÇA AÉREA PORTUGUESAS ACOMPANHAM NAVIO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DA FEDERAÇÃO RUSSA AO LARGO DA COSTA CONTINENTAL E DA MADEIRA
Portugal
11 a 13 de Março de 2024Acompanhamento ao navio quebra-gelos de investigação científica "Akademik Tryoshnikov" ("Академик Трёшников"), IMO 9548536, do Instituto de Investigação do Árctico e Antárctida da Federação Russa, por parte de meios navais da Marinha Portuguesa, de 11 a 13 de Março de 2024, com recurso, ao largo da costa continental, ao navio patrulha oceânico da classe Viana do Castelo, NRP Setúbal (P363), a operar da Base Naval de Lisboa, e, ao largo da Região Autónoma da Madeira, ao navio patrulha da classe Cacine, NRP "Zaire" (P1146), a operar a partir do Funchal.
Foi ainda envolvida, a 11 de Março de 2024, uma aeronave da Força Aérea Portuguesa (FAP), CASA C-295, matrícula 16711, voando com callsign "SNOUT01" (ICAO # 497CAB), da Esquadra 502 – "Elefantes", a operar a partir da Base Aérea N.º 6 (BA6), no Montijo.
O navio russo largou do Porto de Ugolnaya, em São Petersburgo, na Federação Russa, a 1 de Março de 2024, tendo saído do Mar Báltico a meio do dia 4 de Março de 2024. Foi referenciado ao início do dia 6 de Março de 2024 cruzando o Canal da Mancha, rumo a Oeste. Ao final da tarde e início da noite de 10 de Março de 2024, cruzava ao largo da Galiza, e cruzaria ao largo da costal continental de Portugal, rumo Norte-Sul, ao longo da respectiva Zona Económica Exclusiva, durante a noite de 10 para 11 de Março de 2024, e ao logo deste dia, rumando então S/SW, com passagem, já a 12 de Março de 2024, na região Leste da Zona Económica Exclusiva em redor da Região Autónoma da Madeira. Cruza actualmente, pelas 20:20 UTC de 13 de Março de 2023, a um velocidade de 15,1 nós, com rumo 209 (S/SW), entre Tenerife e a Gran Canaria (Espanha), tendo como rumo declarado a Cidade do Cabo, na África do Sul, onde se projecta deverá chegar dentro de 12 dias, a 26 de Março de 2024. A partir daqui deverá então seguir para operar sobre a região da Antárctida, onde a Federação Russa possui várias estações científicas permanentes.
O "Akademik Tryoshnikov" ("Академик Трёшников") é um quebra-gelos de classe Arc7 (a mais elevada), construído em 2011 nos Estaleiros do Almirantado, em São Petersburgo, na Federação Russa, ao serviço desde 2012, desloca 16 500 toneladas, com um comprimento de 133,53 metros, uma boca de 23,25 metros e um calado de 8,5 metros, capaz de uma velocidade máxima de 16 nós e com um alcance operacional de 28 000 km. Possui convés de voo à vante e à ré (com hangar para 2 Kamov Ka-32). Com uma tripulação de 60 elementos pode transportar 80 recursos especializados (investigadores, cientistas, técnicos). Está equipado com um conjunto alargado de laboratórios compreendendo o âmbito de pesquisas oceanológicas, de gelo, geofísicas, hidroquímicas, hidroacústicas, metereológicas, biológicas e atmosféricas.
Faz parte da frota de 3 navios afecta ao Instituto de Investigação do Árctico e Antárctida ("Арктический и антарктический научно-исследовательский институт", ААНИИ, AARI), uma entidade do Estado da Federação Russa, criada e sediada em São Petersburgo desde 1920, dirigida actualmente por Alexander Sergeyevich Makarov ("Александр Сергеевич Макаров"). As várias estações científicas da Federação Russa na Antárctida, as primeiras a remontar à década de 1950, são detidas e geridas por este mesmo instituto - estando actualmente 5 activas.
A designação do navio é uma referência honorífica ao Professor Alexey Fyodorovich Tryoshnikov (1914-1991), geógrafo, explorador polar e presidente da Sociedade Geográfica da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), desde 1977 e até 1991, e que liderou a 2.ª e 13.ª Expedições Soviéticas à Antárctica, respectivamente em 1956-58 e 1967-1969.
Foto via Marinha Portuguesa
O "Akademik Tryoshnikov" ("Академик Трёшников") é um quebra-gelos de classe Arc7 (a mais elevada), construído em 2011 nos Estaleiros do Almirantado, em São Petersburgo, na Federação Russa, ao serviço desde 2012, desloca 16 500 toneladas, com um comprimento de 133,53 metros, uma boca de 23,25 metros e um calado de 8,5 metros, capaz de uma velocidade máxima de 16 nós e com um alcance operacional de 28 000 km. Possui convés de voo à vante e à ré (com hangar para 2 Kamov Ka-32). Com uma tripulação de 60 elementos pode transportar 80 recursos especializados (investigadores, cientistas, técnicos). Está equipado com um conjunto alargado de laboratórios compreendendo o âmbito de pesquisas oceanológicas, de gelo, geofísicas, hidroquímicas, hidroacústicas, metereológicas, biológicas e atmosféricas.
Faz parte da frota de 3 navios afecta ao Instituto de Investigação do Árctico e Antárctida ("Арктический и антарктический научно-исследовательский институт", ААНИИ, AARI), uma entidade do Estado da Federação Russa, criada e sediada em São Petersburgo desde 1920, dirigida actualmente por Alexander Sergeyevich Makarov ("Александр Сергеевич Макаров"). As várias estações científicas da Federação Russa na Antárctida, as primeiras a remontar à década de 1950, são detidas e geridas por este mesmo instituto - estando actualmente 5 activas.
A designação do navio é uma referência honorífica ao Professor Alexey Fyodorovich Tryoshnikov (1914-1991), geógrafo, explorador polar e presidente da Sociedade Geográfica da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), desde 1977 e até 1991, e que liderou a 2.ª e 13.ª Expedições Soviéticas à Antárctica, respectivamente em 1956-58 e 1967-1969.
Foto via Marinha Portuguesa
Registo, nocturno, 11Mar2024, a partir do sensor electro-óptico da aeronave da Força Aérea Portuguesa (FAP), CASA C-295, matrícula 16711, voando com callsign "SNOUT01" (ICAO # 497CAB), da Esquadra 502 – "Elefantes", a operar a partir da Base Aérea N.º 6 (BA6), no Montijo. Fotos via FAP
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