PROTEGENDO CABORA-BASSA


Distrito de Tete, Província Ultramarina de Moçambique
1971-72

Um dos militares afecto à Companhia de Caçadores 2758 (CCac2758) a operar com o Batalhão de Caçadores 3843 (BCAÇ 3843) do Exército Português, no Distrito de Tete, na Província Ultramarina de Moçambique, em 1971-72, com um helicóptero "Alouette" III (ALIII) da Força Aérea Portuguesa (FAP) em segundo plano.

O "caçador" está armado com uma espingarda automática G3 A3, em calibre 7,62×51mm NATO, com a designação formal das Forças Armadas Portuguesas de "Espingarda automática 7,62 mm G3 m/961". A mesma está equipada com um dilagrama (com uma munição adicional visível mais à direita na foto).

O dilagrama (m/965) é um dispositivo colocado no cano da arma, equipado com uma granada de mão defensiva (m/63), e que recorre a uma munição de salva específica para o efeito, cuja acumulação gases propulsiona a granada a uma distância superior àquela que o militar conseguiria por projecção manual.

O BCAÇ 3843 teve a sua área de intervenção, no Distrito de Tete, em redor da barragem de Cabora-Bassa, com 3 companhias na margem Norte e uma companhia na margem Sul. A Companhia de Caçadores 3356, a Nordeste, em Cantina de Oliveira (SPM 5664); a Companhia de Comando e Serviços (CCS) numa posição central em Chipera (SPM 5644); a Companhia de Caçadores 3357 mais a Leste em Chiringa (SPM 5674); e, a Sudeste do Songo, na Margem Sul, em Estima (SPM 5654), a Companhia de Caçadores 3355.

Chipera ( geo-referenciação -15.479468947085797, 32.487174588993305 , https://goo.gl/maps/cpwWzL48NpysnZKA6 ) é um povoado a cerca de 8 km a Norte da albufeira de Cabora-Bassa e a cerca de 30 km a Noroeste do paredão da barragem, junto ao Songo, em Moçambique.

Foto por Furriel Miliciano Victor Pessa via CCS BCAÇ 3843

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