LEOPARD TURCOS EM COMBATE NA SÍRIA
Al-Bab, Aleppo, Síria
Novembro de 2016 a Fevereiro de 2017Dois carros de combate Leopard 2A4 ao serviço da 2.ª Brigada Blindada das Forças Armadas da Turquia, destruídos em combate por forças do ISIS ("Islamic State of Iraq and Syria"), em Al-Bab, na Síria, entre Novembro de 2016 a Fevereiro de 2017. Em plano intermédio, entres estes dois Leopard destruídos, está uma viatura táctica ligeira blindada de transporte de pessoal (ZPT, "zırhlı personel taşıyıcı") Otokar Akrep, também das Forças Armadas da Turquia.
A Batalha de Al-Bab ("الْبَاب") decorreu de 6 de Novembro de 2016 a 23 de Fevereiro de 2017, e teve lugar junto à cidade homónima na região de Aleppo ("حلب"), Halab, no Noroeste da Síria, a cerca de 30 km da fronteira, a Norte, com a Turquia.
Segundo fontes abertas de informação terão sido destruídos neste Teatro de Operações (entre outros meios) um total de 10 carros de combate Leopard 2 das forças Turcas - dos quais 5 por acção de mísseis guiados anti-carro (9K111 "Fagot, designação NATO "AT-4 Spigot"; e 9M113 "Konkurs", designação NATO "AT-5 Spandrel"); 3 por minas / engenhos explosivos improvisados (IED); e 2 por fogo de morteiro / foguetes.
Do ponto de vista táctico, e tal como sucedido de forma muito semelhante com o uso dos carros de combate M1A2 "Abrams" das Forças Armadas da Arábia Saudita em acção no Yemen, as Forças Armadas Turcas optaram por um avanço com os mesmos sem protecção de infantaria mecanizada e como primeira linha de assalto "de choque" contra posições inimigas. Em outro registo, as Forças Armadas do Canadá, ao longo de cerca de 5 anos de operações com Leopard 2 no Teatro de Operações do Afeganistão, sempre os usaram em aproximação de segunda linha de assalto e em dispositivo com efectivos de infantaria mecanizada (e respectivas viaturas blindadas de rodas), para reconhecimento e protecção.
Mais importa notar, além das considerações tácticas, que a geração 2A4 do Leopard não conta, como sucede com a versão 2A6M (CAN) usada pelas Forças Canadianas no Afeganistão, com componentes de protecção reactivas na blindagem ou reforços adicionais contra impacto de minas e IEDs.
Foto via OSINT
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