Treino de Combate em Ambiente Confinado de Forças Portuguesas e Italianas destacadas na Roménia


Roménia Novembro de 2025

Treino em contexto de Combate em Ambiente Confinado ("Close-Quarters Combat", CQC) da 2.ª Força Nacional Destacada "Special Operations Land Task Group" na Roménia (2FND SOLTG ROU) das Forças Armadas Portuguesas, aprontados pelo Centro de Tropas de Operações Especiais do Exército Português, com militares do 4.º Regimento de Paraquedistas Alpinos ("4° Reggimento Alpini Paracadutisti", "4° Alpipar"), força de operações especiais do Exército Italiano, Novembro de 2025.
Os militares do exército português estão aqui armados com pistolas Glock 17 Gen5 calibre 9x19mm e espingardas automáticas Heckler & Koch HK416, em calibre 5.56x45mm NATO, equipadas com óptica "reflex" Trijicon MRO ("Miniature Rifle Optic"), apontador iluminador laser Rheinmetall LM-LowProfile, lanterna táctica e supressor de som.
Os paraquedistas alpinos italianos estão aqui armados com espingardas automáticas Colt M4A1 ("Special Operations Peculiar MODification", SOPMOD Block II) equipadas com óptica EOTEch HWS e apontador iluminador laser AN/PEQ-15. Numa das fotos, entre dois militares portugueses, um dos operacionais italianos usa aqui um boné com o acrónimo OEF respeitante à Operação "Enduring Freedom", no Afeganistão – um dos Teatros de Operações, a par do Iraque, Mali, Somália, Bósnia, Líbano e Líbia, onde esta força já esteve projectada.
O "4° Reggimento Alpini Paracadutisti", comumente designado em Itália por "Ranger", tem origens históricas que remontam ao 4.º Regimento Alpino, estabelecido a 1 de Novembro de 1882 sob o comando do Coronel Giuseppe Ottolenghi. A componente paraquedista foi estudada em 1951 e aprovada em 1952, com o nascimento, em final desse mesmo ano, do primeiro pelotão de paraquedistas alpinos. O regimento, com o lema "In adversa ultra adversa" ("Na adversidade, para além da adversidade"), na dependência do Comando das Forças Especiais do Exército Italiano ("Comando delle Forze Speciali dell’Esercito", COMFOSE), está sediado em Montorio Veronese, em Verona, no Norte de Itália.
A 2FND SOLTG ROU, comandada pelo Tenente-Coronel Eduardo Pedro Ramos Bento e aprontada pelo Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) de Lamego, foi projectada para o Teatro de Operações da Roménia em Maio de 2025, indo render a 1FND SOLTG ROU que ali operou ao longo dos seis meses anteriores, desde Novembro de 2024. Os militares portugueses presentes na Roménia inserem-se no âmbito das "enhanced Vigilance Activities" da NATO para aquele flanco leste da Europa - que faz fronteira, a Norte e a Leste, ao longo de 649 km com a Ucrânia.
As Forças Armadas Portuguesas compreendem um comando conjunto para a Célula de Planeamento de Operações Especiais (CPOE), que projecta o "Special Operations Task Group" (SOTG), incorporando a "Special Operations Maritime Task Unit" (SOMTU) e a "Special Operations Land Task Unit" (SOLTU), respectivamente com os especialistas do Destacamento de Acções Especiais (DAE) da Marinha e com a Força de Operações Especiais (FOE) do Exército – as duas forças portuguesas de operações especiais. As designações anglo-saxónicas seguem a terminologia da NATO nos termos do AAP‑06 ("Allied Administrative Publication‑06") / STANAG 3680.






Fotos via Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) de Portugal






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