Destacamento de Acções Especiais da Marinha Portuguesa em treino na Roménia


Mangalia, Roménia Novembro de 2025

Treino de militares do Destacamento de Acções Especiais (DAE) do Corpo de Fuzileiros da Marinha Portuguesa, parte da Força Nacional Destacada "Special Operations Maritime Task Unit", das Forças Armadas Portuguesas, em Mangalia, na Roménia (FND SOMTU ROU), Novembro de 2025, em conjunto com o 164.º Esquadrão - Força de Operações Especiais Navais ("Divizionul 164 Forțe Navale pentru Operații Speciale", FNOS), 164 FNOS, da Força de Operações Especiais da Roménia ("Forţele pentru Operaţii Speciale ale României").
A força executou uma operação complexa que abrangeu todas as fases do ciclo de missão, compreendendo acções de infiltração, vigilância, identificação e aquisição de objectivos. Podemos observar os militares do DAE armados com espingardas automáticas Heckler & Koch HK 416 em calibre 5.56×45mm NATO, com ópticas EOTECH HWS ("Holographic Weapon Sights") e Trijicon ACOG ("Advanced Combat Optical Gunsight") 4x32mm com Trijicon RMR ("Ruggedized Miniature Reflex"), para uso a curta distância, apontador iluminador laser Steiner DBAL-I2 ("Dual Beam Aiming Laser Intelligent"), lanterna tácticas e supressores de som. Estão ainda equipados com sistema de visão nocturna (L3Harris AN/PVS-31A BNVD).
A força romena 164 FNOS está baseada na cidade portuária de Mangalia, georreferenciação 43.80691829279464, 28.568727680769136 , na costa do Mar Negro. Localiza-se ali a Escola Naval de Instrução Inter-Armas Vice-Almirante Constantin Bălescu ("Școala de Instruire Interarme a Forțelor Navale Viceamiral Constantin Bălescu", UM92196) da Marinha Romena e a respectiva 243.ª Base Naval "Callatis" ("Baza 243 Logistică Navală Callatis"). Os militares portugueses presentes na Roménia inserem-se no âmbito das "enhanced Vigilance Activities" da NATO para aquele flanco leste da Europa - que faz fronteira, a Norte e a Leste, ao longo de 649 km com a Ucrânia.
As Forças Armadas Portuguesas compreendem um comando conjunto para a Célula de Planeamento de Operações Especiais (CPOE), que projecta o "Special Operations Task Group" (SOTG), incorporando a "Special Operations Maritime Task Unit" (SOMTU) e a "Special Operations Land Task Unit" (SOLTU), respectivamente com os especialistas do Destacamento de Acções Especiais (DAE) da Unidade de Operações Especiais do Corpo de Fuzileiros da Marinha e com a Força de Operações Especiais (FOE) do Exército - as duas forças portuguesas de operações especiais. As designações anglo-saxónicas seguem a terminologia da NATO nos termos do AAP‑06 ("Allied Administrative Publication‑06") / STANAG 3680.






Fotos via Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) de Portugal

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