Marinha do Brasil em exercício de evacuação médica via helicóptero a partir de submarino


Brasil 16 de Dezembro de 2024
Submarino "Humaitá" (S41), sob comando do Capitão de Fragata Martim Bezerra de Morais Júnior, a segunda e mais recente unidade da Classe Riachuelo da Marinha do Brasil, e helicóptero AH-11B Super Lynx (N-4010), do 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1) da Marinha do Brasil, no decurso de um exercício de evacuação médica, a 16 de Dezembro de 2024, na costa do Brasil.
O "Humaitá", construído pela Itaguaí Construções Navais S.A. em parceria tecnológica com a francesa Naval Group, anterior "Direction des Constructions Navales" (DCNS), e ao serviço da classe Riachuelo desde 12 de Janeiro de 2024, desloca 1 870 toneladas (submerso, 2 200 toneladas), com 71,6 metros de comprimento e um boca de 6,2 metros. Alcança uma velocidade de 21 nós, sustentando uma autonomia operacional de 70 dias, até 13 000 milhas náuticas e até 300 metros de profundidade máxima. Está equipado com 6 tubos lançadores de 533mm, podendo transportar até 18 torpedos "pesados" F21. Pode ainda ser armado com mísseis anti-navio SM39 Exocet.
A Força de Submarinos da Marinha do Brasil, sob actual comando do Contra-Almirante Humberto Melo Carmo, e cujas origens remontam a 1914, é actualmente composta por 4 unidades ao serviço (1 da classe Tupi, 1 da classe Tikuna e 2 da classe Riachuelo), sendo o "Humaitá" a sua unidade mais recente. O Brasil tem actualmente em construção, desde 12 Junho de 2024, o seu primeiro submarino nuclear, "Álvaro Alberto" (SN10), de 6 000 toneladas e 100 metros de comprimento, com lançamento à água previsto para 2028 e entrada ao serviço projectada entre 2032 e 2034.
Foto via Marinha do Brasil

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