Plataforma TOS-2 lançadora de foguetes múltiplos termobáricos das Forças Russas na linha da frente de Pokrovsk
Pokrovsk, Donetsk, Ucrânia
23 de Julho de 2025
Plataforma lançadora de foguetes múltiplos TOS-2 ("Tosochka", "То́сочка"), sobre chassis 6x6 com cabina blindada, das Forças Armadas da Federação Russa, na região da linha da frente de Pokrovsk, Donetsk, no Leste da Ucrânia, a 23 de Julho de 2025. Com protecções contingentes anti-drone em torno do lançador, conta ainda com sistemas de guerra electrónica sobre a cabina.
O TOS-2 constitui uma evolução da plataforma TOS-1 "Solntsepyok" ("Солнцепёк", "Sol que Queima"), tendo sido desenvolvido em 2016-2017 e apresentado publicamente pela primeira vez na Parada do Dia da Vitória de 2020, em Moscovo, entrando ao serviço a 6 de Janeiro de 2021.
Baseado agora num chassis de viatura de rodas de 3 eixos, 6x6, Ural 63704-0010 Tornado-U, de cabina blindada (em lugar do anterior chassis do carro de combate T-72 ou T-90) e com um total de 18 tubos lançadores (em lugar dos anteriores 24), com uma redução de massa das anteriores mais de 40 toneladas para cerca de 20 toneladas, privilegiando, assim, uma maior mobilidade em operação entre posições.
A plataforma projecta, além da anterior geração de foguetes de 220 mm da tipologia MO.1.01.04 ("Pinocchio") e MO.1.01.04M ("Sunshine"), com, respectivamente 3,3 m e 3,7 m de comprimento, pesando 173 kg e 217 kg, os novos M0.1.01.04M2, que entraram ao serviço em 2023, suportando um maior alcance operacional.
Todos são armados com cargas termobáricas (geradoras de diferença de pressão seguida de deflagração incendiária). Uma salva dos seus 18 foguetes (que consegue projectar em cerca de 10 segundos) cobre uma área em redor dos 6 hectares, com um alcance de 10 a 15 km (face aos anteriores 4 a 6 km).
O TOS-2 tem uma massa de 20 toneladas, com 10 metros de comprimento, 2,5 metros de largura e 3,5 metros de altura. Com uma guarnição de 5 elementos, tem uma velocidade máxima de 100 km/h e um alcance operacional de 1 000 km em estrada.
Foto por Evgeny Biyatov | Sputnik
Comentários