Treino na Roménia de "snipers" aprontados pelo Centro de Tropas de Operações Especiais do Exército Português


Roménia 
Outubro de 2025

"Snipers" da 2.ª Força Nacional Destacada "Special Operations Land Task Group" (2FND SOLTG ROU) das Forças Armadas Portuguesas, aprontados pelo Centro de Tropas de Operações Especiais, em treino com operacionais das forças romenas, em Outubro de 2025, na Roménia. Os militares portugueses presentes na Roménia inserem-se no âmbito das "enhanced Vigilance Activities" da NATO para aquele flanco leste da Europa - que faz fronteira, a Norte e a Leste, ao longo de 649 km com a Ucrânia.
Podemos observar, além das diferentes preparações de camuflagem com uso de elementos naturais do bosque local em complementos aos fatos "ghillie", a espingarda Barrett M107 A1 em calibre 12,7x99mm NATO (.50 BMG), com carregador de 10 munições, com cano de 20 polegadas, com mira óptica Schmidt & Bender 5-25x56 PM II/LP/MTC/LT, com bipé e com freio de boca. A balística deste calibre permite, aos 200 metros, penetrar 25 mm de blindagem de aço. Podemos ainda observar, em apoio ao atirador, o uso pelo "spotter" de binóculos Safran Vector com telemetria laser, inclinómetro e bússola digitais.
A expressão "ghillie" deriva do termo do gaélico escocês "gille" e o seu uso associado a Ghillie Dhu (ou Gille Dubh ), uma figura da mitologia escocesa, vivendo no campo vestida com musgo e com folhas. O seu uso militar remonta aos inícios do século XX, por parte de atiradores especiais dos "Lovat Scouts" (um Regimento Escocês) durante a Segunda Guerra Boer (1899-1902) na África do Sul.
A 2FND SOLTG ROU, comandada pelo Tenente-Coronel Eduardo Pedro Ramos Bento e aprontada pelo Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) de Lamego, foi projectada para o Teatro de Operações da Roménia em Maio de 2025, indo render a 1FND SOLTG ROU que ali operou ao longo dos seis meses anteriores, desde Novembro de 2024.
As Forças Armadas Portuguesas compreendem um comando conjunto para a Componente de Operações Especiais (CPOE), que projecta o "Special Operations Task Group" (SOTG), incorporando a "Special Operations Maritime Task Unit" (SOMTU) e a "Special Operations Land Task Unit" (SOLTU), respectivamente com os especialistas do Destacamento de Acções Especiais (DAE) da Marinha e com a Força de Operações Especiais (FOE) do Exército - as duas forças portuguesas de operações especiais. As designações anglo-saxónicas seguem a terminologia da NATO nos termos do AAP‑06 ("Allied Administrative Publication‑06") / STANAG 3680.









Fotos seleccionadas e editadas por "Espada & Escudo" a partir de vídeo via Forças Armadas Portuguesas







Vídeo via Forças Armadas Portuguesas

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