EXERCÍCIO DE BUSCA E SALVAMENTO MARÍTIMO EM PORTO SANTO
Porto Santo, Região Autónoma da Madeira, Portugal
26 de Julho de 2023Aeronave de vigilância marítima EADS C-295M (matrícula 16709; MSN S-055; HEX 497CA9) da Esquadra 502 – "Elefantes" da Força Aérea Portuguesa (FAP), a operar a partir do Aeródromo de Manobra N.º 3 (AM3), no decurso do exercício de busca e salvamento "MORSA", junto ao Ilhéu da Cal em Porto Santo, Região Autónoma da Madeira, Portugal, a 26 de Julho de 2023.
O exercício anual "MORSA" resulta de um protocolo estabelecido entre Portugal e Espanha para a cooperação em operações de busca e salvamento ("Search And Rescue", SAR) - quer em contexto marítimo (SAMAR, "Salvamento Aéreo Marítimo") quer em contexto terrestre (SATER, "Salvamento Aéreo Terrestre"). Nesta edição, organizada pelo Centro Coordenador de Busca e Salvamento de Lisboa ("Rescue Coordination Centre", RCC Lisboa), as operações decorreram em Porto Santo e, além do C-295M da FAP, participaram no exercício uma aeronave de vigilância marítima CASA CN-235 M-100 (D.4-03 VIGMA) da Esquadra 803 da Ala 48 da Força Aérea de Espanha ("Ejército del Aire" 37-03, reg. T.19B-10, MSN C-046), e a NRP "Orion", uma lancha de fiscalização rápida da classe Centauro, com o número de amura P1156 da Marinha Portuguesa.
A EADS C-295 M é uma aeronave com 24,45 metros de comprimento, com uma envergadura de asa de 25,81 metros, com um peso máximo na descolagem de 23 toneladas, propulsionada por 2 motores Pratt & Whitney Canada PW-127G de 2 645 hp cada, que lhe permitem alcançar uma velocidade máxima de 470 km/h com um raio de acção de 4 500 km. Com 2+2 tripulantes pode transportar 45 paraquedistas totalmente equipados ou até 68 passageiros.
Portugal adquiriu em 2006 um total de 12 aeronaves C-295 M, com as primeiras unidades a terem sido entregues em 2009. Do conjunto, 7 são de transporte táctico (PG01) e 5 de VIMAR, vigilância marítima (PG02 e PG03). Destas, por sua vez, 2 unidades (PG03) estão equipadas com sistema de reconhecimento fotográfico (RFOT) integrado na plataforma STAR SAFIRE IV HD-FLIR - que tira partido dos sensores electro-ópticos, de suporte infravermelho, e de software especializado para poder obter, classificar e transmitir imagens de alta-resolução.
Foto por Primeiro-Sargento Carlos Senra Barbosa | FAP
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