Militar das operações especiais do Exército Português destacado na Roménia treina com metralhadora FN Minimi
Roménia
Fevereiro de 2025
Operacional das Forças Armadas Portuguesas, afecto à "1.ª Força Nacional Destacada Special Operations Land Task Group" (1FNDSOLTGROU), na Roménia, aprontada pelo Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) do Exército, treina na Roménia em contexto NATO, Fevereiro de 2025.
Está armado com metralhadora média FN Minimi Mark 3, calibre 7.62×51mm, com óptica Trijicon ACOG 3.5x35mm. À direita, na foto, um cano da mesma após permuta. O militar português está ainda armado, em coldre à cintura, com pistola Glock 17 (Gen5) em calibre 9x19mm Parabellum, em coldre de "kydex". Na dianteira do capacete está equipado com uma camara "GoPro" (Hero9) e ao topo com um "strobe" de sinalização táctica "Manta Strobe".
A FN Minimi Mark 3, apresentada pelo fabricante belga em 2013, tem, neste calibre, um alcance operacional de 600 a 1 000 metros (máximo de 3 600 metros), sustentando uma cadência máxima de tiro de 800 disparos por minuto, sendo alimentada por munição em fita (em "packs" de 100 munições para uso táctico e de 200 munições para uso estático ou em viaturas). Conta com um cano em configuração padrão de 422mm (16.61"), com coronha ajustável de 5 posições em comprimento e 6 posições de encosto, e com bipé integrado no guarda-mão. Tem uma massa de 8.8 kg e um comprimento total de 1 026 mm.
Equipada com sistema de troca rápida de cano, a FN Minimi tem como recomendação do fabricante uma permuta do mesmo a cada 200-300 disparos contínuos como forma de evitar sobreaquecimento. A substituição definitiva do mesmo tem associada uma vida útil de 5 000 disparos em uso intensivo e prolongado (ou de 10 000 disparos em menor carga). A mudança é feita em campo, sem ferramentas, em 5-10 segundos.
A par da 6.ª Força Nacional Destacada (6FND CAtMec/ROU), sob comando do Major de Infantaria Daniel Filipe de Carvalho Gomes, esta 1.ª Força Nacional Destacada de Operações Especiais, enquadra o "Battlegroup" da NATO para este Teatro de Operações (e um dos oito "Battlegroups" actualmente mantidos pela NATO no Leste europeu), sob liderança francesa (parte da sua Operação "Aigle"), e com a participação de destacamentos de Espanha, Luxemburgo, Bélgica e Portugal.
Foto via Exército Português
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