1935 - NRP Espadarte da 2.ª Esquadrilha de Submarinos da Marinha Portuguesa na Ilha Terceira

Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, Portugal 

1935

Integrando a 2.ª Esquadrilha de Submarinos da Marinha Portuguesa, o NRP Espadarte [II] em Angra do Heroísmo (visível em segundo plano o Monte Brasil, geo-referenciação 38.645162721450916, -27.218615378086714 , ref. https://maps.app.goo.gl/WbmaqjcnigDyduFs8 ), na Ilha Terceira, Açores, Portugal, em 1935. Numa das fotos podemos observar, em segundo plano, um dos contratorpedeiros da classe Vouga da Marinha Portuguesa.

Em 1935 decorreram manobras alargadas da Marinha Portuguesa, com o envolvimento de toda a 2.ª Esquadrilha de Submarinos e vários contratorpedeiros, no contexto dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira.

O NRP Espadarte [II] entrou ao serviço da Marinha Portuguesa a 24 de Janeiro de 1934, formando com o NRP Delfim e com o NRP Golfinho a classe Delfim e a 2.ª Esquadrilha de Submarinos. Estariam ao serviço até 1950, quando a classe foi substituída pela classe Narval. O NRP Espadarte [II] recebeu o mesmo nome do primeiro submarino da Marinha Portuguesa, que esteve ao serviço de 1913 a 1927.

Construído pela Vickers Armstrongs Ltd. nos estaleiros de Barrow-in-Furness, em Inglaterra, deslocava 800 toneladas à superfície e 1 090 toneladas submerso, com um comprimento de 69,2 metros, uma boca de 6,5 metros e um calado de 3.9 metros. Propulsionado por 2 motores de combustão de 2 300 hp e 2 motores eléctricos, sustentava uma velocidade de 16,5 nós à superfície e 9,2 nós submerso. Com uma guarnição de 40 elementos, estava armado com 6 tubos laça torpedos de 533mm (4 à vante e 2 à ré) e com uma peça QF 4 de 102mm (4 polegadas) em estrutura conexa à vante da vela. O NRP Espadarte [II] passou ao estado de desarmamento a 14 de Novembro de 1950 tendo sido abatido ao efectivo a 30 de Novembro de 1954.

Fotos via José Elias, editadas por "Espada & Escudo"

2.ª Esquadrilha de Submarinos da Marinha Portuguesa, 1935, Porto da Horta, Faial, Açores in Revista da Armada n.º 426, Ano XXXVIII, Janeiro de 2009 (página 25)