"Osprey" do Corpo de Fuzileiros dos Estados Unidos a operar no Corno de África
MV-22 "Osprey" do "Marine Medium Tiltrotor Squadron 161" (VM-161) do Corpo de Fuzileiros dos Estados Unidos (USMC), voando junto às ilhas de Maskali e Moucha, a 15 km do centro de Djibouti ("جيبوتي"), a Sul, e a 130 km do litoral do Iémen, a Nordeste, em treinos de disponibilidade da "Combined Joint Task Force - Horn of Africa", a 19 de Maio de 2025.
O Bell Boeing V-22 Osprey, com as primeiras unidades ao serviço do Corpo de Fuzileiros dos Estados Unidos (USMC) desde Junho de 2007, é uma aeronave com rotores de posição variável, com capacidade de aterrar e descolar verticalmente (VTOL) bem como de operação em pistas curtas (STOL). Com um comprimento de 17,5 metros, uma altura de 5,5 metros e uma envergadura de 12 metros, tem um peso em vazio de 14 toneladas e um peso carregado até a um máximo de 24,9 toneladas. Com dois motores Rolls-Royce T406-AD-400 de 6 150 hp, pode alcançar uma velocidade máxima de 565 km/h, com uma velocidade de cruzeiro de 446 km/h, com um alcance até 3 590 km.
Tem uma tripulação de 3 a 4 elementos (piloto, co-piloto e 1 ou 2 elementos de suporte afectos a tarefas de engenharia, carga ou sistemas de armas), podendo transportar 24 militares equipados, sentados (32 se em ocupação de chão) ou cerca de 9 toneladas de carga (6 toneladas em gancho exterior). Pode estar armado com uma metralhadora M240 em calibre 7,62 mm ou M2 em calibre 12,7 mm (.50) instalada (de forma amovível) na rampa de acesso e com uma "minigun" GAU-17 em calibre 7,62mm, retráctil, operada remotamente, na secção inferior da fuselagem.
Os Estados Unidos da América mantêm, desde 2002, uma base permanente em Camp Lemonnier, na vila de Ambouli, junto ao aeroporto internacional Djibouti–Ambouli. Esta base compreende meios navais, aéreos e de operações especiais de todos os ramos das suas Forças Armadas. Está aqui baseada a "East African Response Force" (EARF), uma força de resposta rápida criada em 2012 depois do ataque de 11 e 12 de Setembro, desse mesmo ano, contra duas instalações do Governo dos EUA em Benghazi, na Líbia, por parte do grupo salafista Ansar al-Sharia ("أنصار الشريعة بليبيا"), de que resultou a morte do embaixador Christopher Stevens e de outros três funcionários.
Foto por Allison Payne | Força Aérea dos Estados Unidos
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