1962 - "Operação Falésia" em exercício dos Fuzileiros Especiais da Marinha Portuguesa


Portinho da Arrábida, Setúbal, Portugal 
Maio de 1962

Exercício final do 2.º Curso de Fuzileiros Especiais da Marinha Portuguesa, no Portinho da Arrábida, Setúbal, em Maio de 1962. A acção, designada por "Operação Falésia", é arquitectada em torno do cenário de destruição de uma bateria de artilharia de costa (sendo que a 7.ª Bateria de Costa do Outão, se localizava a cerca de 5 km a Leste da praia onde a acção de inicia).

Um primeira força, projectada com recurso a 8 embarcações pneumáticas, infiltra-se através da Praia dos Pilotos, geo-referenciação 38.47286591806939, -8.98425022232175 , ref. https://maps.app.goo.gl/Zut8zfNJFRv9eedT9 , escalando a falésia, e anulando as sentinelas; prossegue para o desembarque de uma força mais alargada, projectada pela lancha de desembarque LD3 (classe LDP 100, futura LDP 103), subindo a falésia com cabos entretanto colocados pela primeira força; a acção prossegue com exfiltração das forças por descida rápida com recurso à técnica de "slide" e regresso à lancha de desembarque e às embarcações pneumáticas e à destruição da Bateria de Costa por acção de carga explosiva de detonação retardada.
Os fuzileiros da Marinha Portuguesa surgem aqui armados com espingardas automáticas Heckler & Koch G3 ("Gewehr 3") A1 m/961, calibre 7.62×51mm NATO, e espingardas Mauser 98k, calibre 7.92×57mm Mauser.





Vídeo via Arquivo RTP






"Croquis" da Operação Falésia | Amarelo - infiltração com escalada; Vermelho - eliminação sentinelas e colocação carga explosiva na bateria de artilharia de costa | Laranja - exfiltração com descida em "slide" para o mar | Por "Espada & Escudo"

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